22 de setembro de 2011

Contaminando o Duplo Etérico





   


   Iniciei meus estudos sobre projeção astral, e também a prática consciente, em 1978, quando estava com 19 anos.
   Até o mês de junho daquele ano eu era o maior carnívoro da minha família.
   Adorava - e devorava - as carnes gostosas que minha mãe fazia, boa cozinheira que era.
   Então, naquele mês de junho de 1978, após ler o livro Hatha Yoga, e ler também um livro sobre a vida de Buda, decidi deixar de comer carne, de qualquer tipo, não fazendo distinção de cor, se vermelha ou branca.
   Muita gente fala em carne vermelha e carne branca. Para mim, naquela época, que não estava pensando apenas em saúde física, não havia distinção entre carnes.
   O que eu pretendia, ao deixar de comer carne - corpos de animais mortos - era deixar de compactuar com todo o sistema perverso montado de criação e abate dos animais, principalmente os bois, porcos e aves, criados em confinamento, e a morte também de outros animais livres na natureza, como peixes, caranguejos, camarões, etc.
   Ler ou ver pela TV o sistema de alimentação forçado de gansos para fazer seus fígados incharem e virarem saborosos patês era demais pra mim! Ver pintinhos deformados serem mortos porque não serviam para a criação, era degradante! Ver os animais confinados, sem poderem sequer se mover, para a carne ficar macia, era ultrajante! Quanta dor e sofrimento causamos para satisfazer nosso paladar ainda animalesco!
   No livro Fisiologia da Alma, Ramatís afirmou que se nós mesmo tivéssemos que matar os animais para comer, pouca gente comeria carne.
   De fato, hoje muita gente não conseguiria mais matar um boi, um porco, nem mesmo uma galinhas com uma faca. A nossa sensibilidade já não nos permite mais matar com tanta facilidade. Mas, ainda há gente que mata com facilidade, sem nenhuma dor na consciência, e essas pessoas estão nos matadouros fazendo o que não temos coragem de fazer. Nós já compramos as carnes cortadinhas e congeladas, e nem lembramos que aqueles pedaços de carne um dia pertenceram a corpos físicos de seres vivos.
   Além disso, no momento da morte, os animais sofrem, se estressam, sentem medo, e com isso, eles produzem substâncias químicas que são tóxicas ao ser humano. E ainda mantêm em seus corpos as energias animais, e o seu ectoplasma, com seus duplos etéricos.
   O ectoplasma animal entra em choque com o ectoplasma humano, e isso nos prejudica. Os alimentos gordurosos e de energia concentrada entopem os canais de energia e ficam no nosso duplo etérico.


Por Luiz Roberto Mattos

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