16 de setembro de 2011

O Poder da Palavra e a Fofoca..

   

   Você já observou como seus pensamentos e suas palavras têm força na sua vida? E essa força pode ser tanto construtiva quanto destrutiva, por meio de palavras positivas ou negativas. Você pode fazer um elogio ou criticar, trazer alívio ou preocupações, agradecer ou reclamar...
   Falamos, muitas vezes, sem pensar. Reagimos ao que o outro está falando e deixamos que palavras duras saiam de nossas bocas sem medir os efeitos nocivos que podemos causar.
   Observe quais são as palavras que você usa com frequência, e, principalmente, a forma como você se expressa, o tom de voz que você normalmente usa, se está sorrindo ou de cara fechada, a expressão do olhar.
   Muitas vezes, na ansiedade, a pessoa atropela as palavras, num ritmo frenético... não respira pelo nariz, porque não dá tempo; respira pela boca, provocando uma falta de ar, gerando uma afobação exagerada.
   Ou falamos alto demais, gesticulando freneticamente, numa clara atitude de autoritarismo, que muitas vezes chega a beira da falta de educação.
   Outros falam baixinho, sem força, cabisbaixos... não conseguem olhar nos olhos, numa demonstração de muita timidez.
   O que você está querendo transmitir com as suas palavras e atitudes? Todos nós conhecemos o poder das palavras. É só você olhar pra trás na sua vida e lembrar dos momentos de irritação, dos elogios (e como é bom receber um elogio"), das palavras de amor, de ressentimentos, o grito de susto, palavras que o apoiaram, ridicularizaram, o palavrão...
   Houve uma época em minha vida onde "inferno" era minha palavra mais usada. Que inferno de trânsito! Que inferno de calor! Inferno para tudo. Imaginem o que começou a acontecer... Claro que tudo foi ficando mais difícil, uma energia densa a minha volta e demorou um pouco para eu perceber que era eu mesma que estava materializando essa energia "infernal" à minha volta.



Criando o Ambiente
   As palavras agem nos fluidos do ambiente. Se os budistas usam mantras para purificar os ambientes, o contrário também é verdadeiro. Podemos poluir um ambiente com nossas palavras nocivas. Aquele palavrão dito com raiva tem o poder de destruir qualquer boa intenção.
   E vale lembrar que essas energias também são transmitidas pela televisão, rádio, telefone, computador... Como vocês imaginam que fica o ambiente depois de tocar um "funk proibidão" cheio de palavrões e grosserias?
   Observe como nossas palavras sempre estão acompanhadas das nossas emoções e elas irradiam energias para todos os lados. E vou além. Vocês já pararam para olhar como é a vida de um fofoqueiro? Como nunca conseguem destruir nada porque toda energia é desperdiçada pela fala mal intencionada...
   Enquanto o fofoqueiro está buscando informações sobre a vida dos outros, sua própria vida fica paralisada. É uma fuga da realidade, uma fuga das obrigações.
   Se porventura nos envolvemos com essas mesquinharia, que é fazer fofoca, absorvemos essas vibrações e elas passam a circular no nosso organismo, materializando problemas nos órgãos correspondentes a essa área, que são: a laringe, a faringe e os desequilíbrios hormonais da glândula tireoide.
   Sabemos que uma fofoca pode ter a força destrutiva de um tsunami, e isso implica também numa carga energética muito pesada. Pessoas que falam demais, que adoram uma intriga, vão ter problemas com o chakra laríngeo. Este chakra se localiza  na região do pescoço e está associado à nossa glândula tireoide e paratireoide, que é um centro de força importantíssimo. No físico, a glândula tireoide é responsável pela produção dos hormônios T3, T4 e Calcitonina (que regula o metabolismo de cálcio-fósforo). A alteração dessa importante glândula pode produzir o hipotiroidismo ou o hipertireoidismo.
   A carência desses hormônios, no caso do hipotireoidismo, afeta as pessoas de diferentes maneiras. O metabolismo pode ficar mais lento, pode apresentar dificuldade de concentração, problemas com a libido, retenção de líquidos, queda de cabelo, ganho de peso, prisão de ventre, ressecamento da pele, colesterol alto, insônia e muito cansaço.
   No hipertireoidismo a pessoa fica mais acelerada, criando um estado permanente de agitação, irritação e muito nervosismo. O ritmo cardíaco fica mais acelerado, uma propensão ao desenvolvimento da osteoporose, uma tendência dos olhos saltarem e, se não for tratada, pode desenvolver o bócio.


Influência Emocional
   No campo das emoções, esse chakra rege a força da mente concreta. É o comando oculto da nossa força de vontade, da criatividade. Tudo que queremos realizar na vida depende da força desse chakra. Desequilíbrios nessa área mostram problemas com a palavra, com o nosso bom senso em saber os momentos de calar ou falar.
   Hoje vemos terapias integrativas onde a pessoa é analisada como um todo, no físico, no emocional e no energético, porém, isso não é nenhuma novidade. A Medicina Tradicional Chinesa já fazia isso há muitos séculos, estudando a energia dos meridianos e sua atuação nas doenças. A medicina Ayurveda indiana também falava dos campos sutis. Rudolf Stainer, pai da Antroposofia, estudou a influência dessas energias no funcionamento dos órgãos. Também temos a homeopatia, que trata praticamente isso, o fundo emocional de cada paciente; os sistemas florais, as cirurgias espirituais, onde o perispírito é harmonizado estabilizando o funcionamento dos órgãos, e várias outras.
   Hoje já existem lugares onde recebemos esses tratamentos complementares consorciados aos tratamentos convencionais. Precisamos cada vez mais abrir esse leque da possibilidades para cuidarmos da nossa saúde. O futuro da medicina envolve maior clareza sobre nosso campo energético; ensinará o paciente a se conscientizar de suas emoções, mudando frequências vibratórias que podem levá-lo às predisposições mórbidas, percebendo melhor o que são os desequilíbrios físicos, os emocionais e os bioenergéticos. 



Na Mediunidade
   Algumas pessoas possuem muita sensibilidade e uma mediunidade mais acentuada. Estas precisariam desenvolver a mediunidade de psicofonia, popularmente chama de incorporação (ou seja, através desse médium o espírito pode se comunicar). A mediunidade desequilibrada leva a pessoa a se envolver com questões complexas. Ela não percebe como os problemas ficam exagerados. São perturbações que tiram o equilíbrio e a saúde, e quando usam a força desse chakra para as intrigas e a fofoca, esse centro de força perde muita energia, e esses fluxos alterados de energias densas produzem doenças.
   Nossa falta de equilíbrio emocional e nossos estados internos de confusão mental são refletidos nas doenças. A tensão, as cobranças que nós mesmos nos fazemos e nossa afobação influenciam na produção de hormônios, neurotransmissores e endorfinas. A falta de amor por si próprio e a forma como você se trata internamente influencia no funcionamento da nossa bioquímica, que pode prejudicar as defesas do organismo.
   Dentro de cada um mora o bom senso; seus valores, sua ética... e se usarmos essas qualidades para nos comunicarmos, certamente estaremos fazendo escolhas mais acertivas para nossa vida.

Adriana Splendore.
Retirado da Revista Cristã de Espiritismo. Ano X; Ed.89; Págs.12, 13 e 14.

   

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...