1 de setembro de 2012

Obsessão - Tudo o que você precisa saber sobre.




A palavra obsessão transtorna muita gente. Pensar que “um espírito mau” está atuando no campo magnético ou na vida da pessoa leva muitos a entrarem em pânico. Outros caem na revolta pura e simples, acreditando-se vítimas de uma grande injustiça. Assustadas, tais pessoas se perguntam: “Como fazer para me defender de alguém que sequer vejo? Por que a Justiça Divina permite que alguém me ataque dessa forma”?

A questão é de sintonia.

Por mais estranho que pareça, é assim que acontece: o obsessor só consegue ficar ligado ao campo magnético da suposta vítima por efeito da Lei de Atração. Semelhante atrai semelhante. Alguma atitude, algum pensamento, algum sentimento, alguma emoção, enfim, um padrão vibratório desequilibrado (“negativo”) comum está unindo os dois. Essa ligação pode ter origem na encarnação atual, como também pode vir de encarnações anteriores.

A solução? O esclarecimento dos dois lados, uma tomada de consciência, com a necessária mudança do padrão vibratório de ambos. Isto representará um passo à frente no caminho da evolução espiritual dos envolvidos. A mudança poderia ocorrer de forma mais suave, não fosse a nossa habitual resistência em assumir responsabilidade pelo que acontece em nossas vidas. Não é castigo, nem “injustiça”, “desgraça”, ou coisa que o valha. É uma oportunidade de revisão de valores, de redenção e de crescimento, e para ambos.

Quanto ao medo da maldade: 
― Quem tem medo da maldade? ― Quem acredita nela, isto é, quem dá mais valor à maldade que ao Bem, e que a têm dentro de si, ainda que bem escondida, de forma inconsciente, camuflada lá num cantinho do seu íntimo...  Não é raro encontrarmos pessoas que não crêem “nessa coisa de Espiritualidade” e na intercessão benéfica dos Seres da Luz em nosso auxílio, mas que acreditam cegamente em “trabalhos feitos”, “olho gordo”, inveja e que tais, atribuindo qualquer mudança de vento a uma dessas práticas... Ora, quem acredita que pode ser manipulado pelo mal, é porque descrê da Presença Divina em si mesmo e na Criação, ainda que de forma inconsciente. Está duvidando das Leis de Amor que regem a Vida. Está duvidando de que faz parte da Criação, de que a sua vida tem um significado maior, muito além do corpo de carne. Está com fragilidades no campo da Fé e, por consequência, não tem autoconfiança. Precisa se autoconhecer e aprender a se autocurar. Sim, existem pessoas capazes de praticar maldades deliberadas, que podem nos atingir. Mas daí a acreditarmos que estamos “nas mãos dos maus” vai uma longa distância...

― E os sentimentos de revolta e de injustiça? ―Significam que a pessoa não se sente responsável por nada que lhe acontece. É “a vítima”: nunca se engana e nem erra; acredita que dos outros só pode vir maldade... Com isso, ela está insistindo em culpar os outros, em permanecer numa fase infantil, quando já poderia crescer e assumir novas responsabilidades por si mesma.

Porém, o papel de “vítima” não pode mais ser aceito, nos tempos atuais. Precisamos buscar saber de que maneira nos colocamos naquela situação de risco. Qual o padrão desequilibrado de energias que alimentamos, e que nos fez atrair aquilo. Temos muita informação, muitas formas de linguagem a nos explicar que somos “co-criadores”, que somos filhos de Deus que carregam em si a Essência do Pai-Mãe da Criação, e destinados a um caminho permanente de expansão da consciência e evolução. Não estamos aqui “por acaso”. Não existe “acaso” na Criação, que é fruto da Inteligência Divina. É importante pensarmos sobre isso.

E se descobrirmos que temos vacilado no campo da Fé e da autoconfiança ou então agido como “vítimas”, está na hora de mudar de atitude. Nada de se encolher, de ficar com vergonha, de se culpar e esconder aquilo! Quem nunca errou, então que atire a primeira pedra... Vamos enfrentar aquela limitação, buscando a ajuda necessária, para podermos superá-la e sair do sofrimento. O gosto da vitória sobre si mesmo é insuperável, é saboroso, vale a pena ser experimentado! Além disso, quando analisamos nossas fraquezas, ficamos mais preparados para lidar com as fragilidades alheias, ficamos “mais humanos” e menos controladores, prepotentes e ranzinzas...

Vale lembrar outro ponto.

O que faz acontecer o fenômeno da obsessão, sempre, é a similaridade da energia dos envolvidos (padrão vibratório semelhante). Isso costuma vir de alguma situação do passado e que os mantém ligados. Antigos ressentimentos, mágoas, ódios, desejo de vingança; enfim, há problemas não resolvidos em outra etapa da existência daqueles seres, mantendo-os numa sintonia pesada, desagradável, até destrutiva.

Em geral, fala-se da obsessão que acontece de um ser desencarnado para um encarnado: um desencarna, levando consigo toda uma gama de sentimentos negativos contra o outro, que permanece na carne. Um dos lados não perdoa e projeta negatividades contra o outro.

Mas a obsessão também pode ocorrer entre desencarnados, assim como entre seres encarnados. Os envolvidos desencarnaram em situação infeliz e mutuamente se agredirem, ficando por isso presos a uma faixa negativa do astral; ou estão os dois na carne, mas sempre projetando negatividades um contra o outro. Há uma negativa recíproca de entendimento e perdão, com uma troca contínua de energias desajustadas.

Essas emissões negativas podem ocasionar desequilíbrios emocionais, mentais e até enfermidades no corpo físico dos envolvidos, conforme o caso. É como se uma batalha sem fim fosse travada entre eles, causando grande desgaste a ambos.

Mas, como nenhum de nós é “dono da Verdade”, um dia vem a necessidade do acerto de contas... A Justiça Divina, aplicando a Lei Maior, impõe o reajuste, para manter o equilíbrio da Criação.

Quando a obsessão é de um desencarnado contra um encarnado, este geralmente não se lembra do que fez em encarnações anteriores, nem tem idéia, e lhe parece que aquilo é injusto. E o desencarnado, por sua vez, estando já livre dos limites da carne, também precisará ser lembrado de que não é ou não foi, exatamente, “um santinho”... Nenhum deles é “dono da Verdade” e nem é ”vítima”... A Lei e a Justiça Divinas não se enganam... É hora de se levantar o tapete e remover a sujeira escondida... É hora de uma reflexão sobre o que estamos fazendo da nossa vida, como estamos agindo para conosco e para com os semelhantes. É tempo de buscar um esclarecimento espiritual. É tempo de aprendizado, crescimento e mudanças...

Podemos não estar repetindo exatamente a mesma conduta equivocada do passado. Mas o padrão vibratório que emitimos continua o mesmo; e então a Vida nos leva a uma revisão de valores, para permitir a evolução de todos os envolvidos. Aquele que se conscientizar, assumindo suas responsabilidades, ficará livre e terá um novo caminho à frente. Aquele que teimar em resistir e persistir no erro, este será conduzido ao seu lugar de merecimento na Criação (escolas de reeducação e correção, locais de internação e tratamento etc.).

Para as Leis da Criação, não interessa “castigar” ninguém. Interessa que estejamos lúcidos, conscientes das nossas responsabilidades e capacidades, aptos a colaborar com o próprio crescimento e o da coletividade. Tudo visa ao Bem Maior. E o sofrimento que acontece durante o processo é resultado ou da nossa resistência em aceitar que está na hora de mudar ou da nossa insistência na irresponsabilidade. Quando superarmos isso, aquele sofrimento cessará.

A roupa de uma criança fica apertada e nada confortável para um adulto. Insistir em vesti-la acaba por nos expor, mostrando o ridículo da situação. Fazendo uma comparação bem simples, é assim que a Vida trabalha, com Perfeito Amor, para nos proteger e reconduzir: é focando na inadequação de algum comportamento nosso, é mostrando onde está o engano que já podemos e precisamos corrigir, para o nosso próprio bem e para a paz e a estabilidade de toda a Criação..

Autor Desconhecido

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