24 de agosto de 2011

Pluralidade dos Mundos



Os diversos mundos que giram no espaço (universo) são habitados como a terra, segundo afirmam todos os Espíritos. Não ocupando a terra no Universo, posição especial, nem pela sua colocação, nem pelo seu volume, não pode ter o privilégio único ser habitada.

De acordo com o seu organismo o Espírito se adapta ao ambiente em que tem de viver, como os peixes são feitos para viver na água, e os pássaros, no ar. Os diversos mundos estão em condições muito diferentes uns dos outros; quanto ao grau de adiantamento e de inferioridade de seus habitantes. Há os que têm habitantes inferiores aos da terra, física e moralmente; outros estão no mesmo grau e outros são mais ou menos superiores sob todos os aspectos.

Nos mundos inferiores a existência é inteiramente material: imperam as paixões soberanamente e a vida moral é quase nula. A medida que a moralidade se desenvolve, diminui a influência da matéria de tal modo que nos mundos mais evoluídos, a vida é, por assim dizer, inteiramente espiritual.

Classificam-se em: mundos primitivos, mundos elementais, mundos fluídicos, mundos materiais, mundos de provações e expiações, mundos regeneradores, mundos felizes e mundos celestes ou divinos.

Mundos Primitivos - Depositários dos germens da vida. Desenvolvem-se e progridem gradativamente, passando esses germens ou princípios de vida por todas as fases necessárias à conquista de uma consciência cada vez mais ampla. As potencialidades latentes tornam-se ativas, até que a evolução do planeta e das espécies que o habitam permitam o aparecimento neles do homem, ou ser consciente de si mesmo, senhor de um relativo livre arbítrio que lhe permite livre escolha no caminho a seguir, tornando-o responsável pelos atos que pratica.

Mundos Elementais - Após terem os seres completado os ciclos de uma determinada fase ou reino, sofrem eles as necessárias adaptações, nos seus invólucros, a fim de que estes possibilitem a manifestação de outras faculdades ou atributos do ser a caminho da evolução.

Mundos Fluídicos - Habitação de espíritos que desde o início de seu aprendizado, como seres conscientes, nunca faliram, Este fato os possibilita a progredir no estado fluídico, sem necessidade, portanto, de se encarnarem em mundos materiais, propriamente ditos, de provas e expiações.

Mundos Materiais - São mundos onde os espíritos iniciam seu aprendizado partindo da simplicidade e da ignorância, desenvolvendo-se e progredindo gradativamente. O grau de densidade da matéria que os constitui, é mais ou menos densa, de conformidade com o estado de progresso.

Mundos de Provações e Expiações - São ainda esses mundos materiais. Entre eles está a terra que habitamos. A superioridade da inteligência num grande número de seus habitantes indica não serem eles mundos primitivos, destinados a encarnação de Espíritos em início de evolução. As qualidades inatas são provas de espíritos já vividos e que realizaram um pequeno progresso: mas suas acentuadas imperfeições, caracterizadas nos vícios a que se inclinam, são indício de sua pouca evolução moral. Destinou-lhes Deus condições de vida difíceis, para expiarem suas faltas por meio de um penoso trabalho e pelas misérias da vida, até que hajam aprendido as leis do bem e se tornem dignos de passar para mundos mais felizes.

Mundos Regeneradores - Nesses mundos encarnam espíritos em fase de regeneração e que, apesar do seu já acentuado progresso, ainda têm que expiar, para que, progressivamente, saiam da materialidade. Neles já predominam a força do direito, em vez do direito da força, como o meio mais empregado para a solução das pendências entre os habitantes, mesmo já em grau intelectual bastante avançado. As guerras, portanto, já não são o processo usado para solucionar as questões surgidas entre os seu povos: elas são julgadas inúteis e contrárias ao bem e à razão. Nessa categoria de mundos onde os Espíritos acabam sua depuração, entrará o nosso mundo, após este ciclo doloroso que vivemos e quando os seus habitantes evoluírem a este ponto.Servem os mundos regeneradores de transição entre os de expiação e os mundos felizes.

Mundos Felizes - São habitados por Espíritos já regenerados, depurados de todas as más tendências. Neles só impera o bem: o mal já foi totalmente vencido. Esses mundos, como os Espíritos que os habitam, já se acham no início do período de semi-fluidez, iniciando-se aí a desmaterialização do corpo denso.

Mundos Celestes ou Divinos- Pouco ou quase nada sabemos a respeito desses mundos ditosos. Os elementos que entram na sua formação devem, no entanto, pela lei natural, ser de extrema fluidez. A eles só podem ter acesso os puros Espíritos. Os Espíritos, habitantes dos mundos divinos, gozam de ampla liberdade: são sábios e amorosos ao extremo; têm da justiça perfeito senso e já perderam o contado com os planos inferiores, dos quais estão muito afastados.

A evolução é sinônimo de desmaterialização. Os mundos em suas escalas ascencionais, vão se desmaterializando assim como os Espíritos. Assim , na passagem de uma a outra categoria de mundos, há um processo de gradativa desmaterialização, perdendo os mundos peso físico, assim como os Espíritos perdem, ascendendo, peso específico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...